Reunião do G7 começa hoje na Itália com olhar voltado para Síria
Além da crise na Síria e da ameaça do terrorismo, os titulares do G7 falarão sobre a instabilidade na Líbia, sobre o programa nuclear da Coreia do Norte e sobre as relações do grupo com a Rússia e a crise na Ucrânia.
Os ministros e representantes das Relações Exteriores dos países do G7 (fórum integrado por sete nações que, juntas, representam metade da economia mundial: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido).se reúnem hoje (10) e amanhã na cidade de Lucca, na Itália, para discutir a situação na Síria e analisar como derrotar o grupo terrorista Estado Islâmico. As informações são da agência EFE.
A reunião começou às 16h locais (11h de Brasília) com a presença dos ministros de Relações Exteriores do Japão, Canadá, Reino Unido, França, Itália e Alemanha; do secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson; e da alta representante da União Europeia para Assuntos Exteriores, a italiana Federica Mogherini.
As reuniões, que servirão de preparação para a cúpula de chefes de governo do G7 em maio na cidade de Taormina, na Sicília, acontecem em um momento de grande inquietação entre os países ocidentais por conta da ameaça terrorista e dos conflitos no Oriente Médio.
A Síria, de fato, será um dos pontos-chave do encontro, especialmente depois do recente ataque aéreo dos EUA contra uma base síria, após o suposto uso de armas químicas por parte do regime de Bashar al Assad.
A preocupação do G7 pelo conflito sírio é tal que o ministro do Interior italiano convocou seus equivalentes de Turquia, Emirados Árabes, Arábia Saudita, Jordânia e Catar para realizar uma reunião paralela à do fórum do G7, que acontecerá na manhã de terça-feira. A decisão de organizar esta sessão foi tomada pelo chefe da diplomacia italiana em consenso com seus colegas de Alemanha, Reino Unido e França.
Conclusões
A primeira reunião de trabalho dos ministros das Relações Exteriores dos países do G7 de hoje durará cerca de duas horas e será seguida por uma sessão de fotos e um jantar de trabalho. Amanhã, haverá um segundo encontro e, depois, uma coletiva de imprensa na qual serão explicadas as conclusões compartilhadas pelos países do G7.
Além da crise na Síria e da ameaça do terrorismo jihadista, os titulares de Assuntos Exteriores também falarão sobre a instabilidade na Líbia, sobre a intenção da Coreia do Norte de continuar desenvolvendo seu programa nuclear, sobre as relações com a Rússia e a crise na Ucrânia. Em menor medida, também estarão presentes questões relativas à situação no Iraque e à integração plena do Irã na comunidade internacional.
A cidade de Lucca foi blindada para a ocasião e policiais e integrantes da unidade antiterrorista patrulham as ruas e realizam controles nos acessos ao centro da cidade, cuja entrada foi limitada aos cidadãos com permissão especial concedida pela prefeitura.
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