Visão geral
O português do Brasil (português brasileiro) pertence às línguas indo-europeias, no grupo das línguas românicas. Originário de Portugal, evoluiu separadamente do português europeu a partir do século XVI na sua ortografia e pronúncia. Regulado pela Academia Brasileira de Letras, é hoje falado por cerca de 170 milhões de pessoas no Brasil, mas também em Portugal, em cinco países africanos (em Angola, em Cabo Verde, na Guiné-Bissau, em Moçambique, e em São Tomé e Príncipe), assim como em Macau e em Timor-Leste. Dependendo do país em questão, fala-se português europeu ou crioulo português.
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 é um tratado internacional cujo objetivo é criar uma ortografia unificada para o português, por todos os países de língua oficial portuguesa. A única mudança na escrita dos números é a eliminação do trema em qü. Assim, cinqüenta no Brasil [50] escreve-se agora oficialmente cinquenta.
Regras de numeração do português (Brasil)
- Os algarismos de zero a nove têm nomes específicos, como os números de dez a quinze: zero [0], um [1], dois [2],três [3], quatro [4], cinco [5], seis [6], sete [7], oito [8], nove [9], dez [10], onze [11], doze [12], treze [13], catorze[14], quinze [15]. Os números de dezassete a dezanove são regulares, isto é que se escrevem (foneticamente) com a dezena seguida pela unidade sem espaço: dezesseis [10 e 6], dezessete [10 e 7], dezoito [10 e 8], dezenove[10 e 9].
O algarismo seis também pode-se dizer meia, abreviatura de uma meia dúzia, especialmente no telefone quando se trata diferenciar entre seis e sete. - As dezenas têm nomes específicos baseados na raiz do algarismo multiplicador correspondente, à exceção de dez e vinte: dez [10], vinte [20], trinta [30], quarenta [40], cinquenta [50], sessenta [60], setenta [70], oitenta [80] enoventa [90].
- A mesma regra aplica-se às centenas: cem [100] (centos em plural), duzentos [200], trezentos [300], quatrocentos[400], quinhentos [500], seiscentos [600], setecentos [700], oitocentos [800] e novecentos [900].
- As decenas e as unidades unem-se com e (e), como em trinta e cinco [35], assim como as centenas e as dezenas (exemplo: cento e quarenta e seis [146]), mas não os milhares e as centenas, a não ser que o número se termina com uma centena com dois zeros (exemplo: dois mil e trezentos [2 300] mas dois mil trezentos e sete [2 307]). A conjunção e utiliza-se também para unir diretamente os milhares e as unidades (exemplo: quatro mil e cinco[4 005]).
- O Brasil utiliza a escala curta na qual cada número maior do que um milhão é mil vezes maior do que seu antecessor (enquanto o português europeu utilize a escala longa onde o fator mil é substituído por um fator de um milhão). Por exemplo, temos um milhão (106), depois um bilhão (109), um trilhão (1012), um quatrilhão (1015),um quinqualhão (1028)…
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